quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Para argentinos, privatizar a Amazônia é uma boa

Se a solução é alugar o Brasil, não se sabe, mas para os argentinos, “privatizar” a Amazônia é uma boa. Uma reportagem publicada ontem no diário argentino La Nación afirma que as concessões de partes da floresta amazônica para exploração privada, regulamentadas na semana passada pelo governo brasileiro, é uma boa idéia. Lula argumenta, de acordo com o jornal, que "se isolar a maior floresta do planeta do contato humano é uma utopia, pelo menos que aqueles que a exploram o façam de forma sustentável". Segundo o Ministério do Meio Ambiente, na utilização sustentável se extraem entre cinco e seis árvores das 500 que pode haver em um hectare de selva. "Com várias medidas, esta militância histórica pela preservação reduziu em 49% o desmatamento desde 2004", diz a reportagem. A lei que permite a concessão de contratos para empresas privadas impõe algumas restrições: o contrato pode durar até 40 anos, com a condição de se realizarem atividades sustentáveis e, em cada concessão, são impostos limites ao corte, que só pode ser feito em um máximo de 70% da área, ficando pelo menos 30% intocáveis.