Está centralizada na figura dos dois articuladores a responsabilidade de ditar o ritmo do GreNal. No caso específico do Inter, o argentino ganha uma importância ainda maior. Costuma crescer em jogos de tamanha rivalidade, embora saiba e entenda que o momento dele não seja dos melhores.
Mário Sérgio tem tratado o seu camisa dez de forma diferenciada. Conversas ao pé do ouvido, motivação, fazem parte do repertório do treinador na busca por deixar o jogador em plena forma pro confronto mais importante do futebol gaúcho. É uma grata oportunidade que tem D´Alessandro pra modificar o panorama atual.
Já no caso de Souza, passa por ele, e só por ele, a cadência do Grêmio. Com a ausência de Tcheco, caberá ao alagoano a incubência de ser o "cara" do time. Autuori deverá dar total liberdade a ele. Sabe que dos pés do jogador, o Grêmio poderá explorar uma jogada forte, de contra-ataques em velocidade, com qualidade no passe. Souza já é importante no contexto da equipe, imagine numa situação como essa.
Dois personagens com temperamentos distintos, mas com muita bola no pé. Qual deles se sairá melhor? O Beira-Rio responderá.